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Se não fosse o cabral...

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Monday, May 30, 2005

Aleluia! Graças e louvores a Jah!


O Surf finalmente rolou.
Com a parafina e a silver-tape em dia (para tapar os trecos), a minha amada R.Marroquim 6 pés, já com algumas teias de aranha entre as quilhas, saiu da parede e me proporcionou 2 horas ininterruptas de prazer no mar de Zé Pequeno, Olinda. Mesmo sem técnica, preparo físico e estilo eu venci a velha preguiça típica das manhãs de sábado, e encarei ondas com em média 150, (cento e cinqüenta!), cm...!
Entre incontáveis e ridículas vacas, três dropes que valeram o esforço, e hoje fazem de mim um sujeito feliz, sorridente, que respeita as pessoas, e preserva a natureza. Só não sei até quando.
Sunset Beach (foto) que me espere confortavelmente deitada. Um dia eu chego lá.
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Friday, May 27, 2005

Quando a inocência vira crueldade



É um achalto!!

Queria falar mal dos governantes que andam com seus carros blindados e seguranças fortemente armados e treinados, pagos com impostos inclusos nos preços diários do nosso exorbitante custo de vida. Custo esse que é tão alto, que quando não nos impede de viver, nos impede de continuar vivos.
É melhor falar mal do povo que não gosta de política e só desliga a tv na hora do horário eleitoral gratuito. Mas vota religiosamente no próximo eliminado do big Bosta brasil.
O fato é que diariamente a próxima geração nos mostra onde termina o tortuoso caminho da nossa brilhante sociedade de alta tecnologia e guerras. Onde impera a lei do mais forte.
Não posso falar mal de ninguém. Na verdade a culpa disso tudo é minha que nem sei direito sobre o que eu estou escrevendo.
Como culpado confesso que sou, antes de cumprir a minha pena de morte, deixo para o mundo minhas perguntas cretinas:
Se você nascesse miserável, sem Pai nem Mãe, sem Amor, sem rango, sem saúde, sem lar, sem infância, sem educação, sem sorte, sem respeito, enfim se você nascesse sem tudo?
Se ao nascer você ganhasse apenas um ou dois genitores viciados em drogas, um corpo doente coberto por trapos e a obrigação de pedir esmolas?
Sem falar na linhagem genética, nos princípios... Princípios? Ou fins?
Se você ao nascer, recebesse como prêmio bons motivos para não ter feito isso?
E se mesmo assim às duras penas você insistisse em viver?
Se passasse 12 anos limpando para-brisas, fazendo malabaris, cheirando cola...?
Você eu não sei. Mas eu já tô com vontade de roubar.
É um assalto! Eu quero a minha parte.
Posted by Hello

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Wednesday, May 25, 2005

Saiu no DIARIO OFICABRAL


Marcos Michael / JC Imagem

DECRETO N° 666, DE 24 DE MAIO DE 2005.
O GOVERNADOR DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 24, incisos e tal... da Constituição e bla, bla bla,
DECRETA:
Art. 1° O parágrafo único do artigo 2° do Decreto 3°, do Adendo 4°, do inciso 5°, do 3° Molar, o dente da vergonha, de 22 de Abril de 1500, que os nomes de alguns bairros do Recife e Olinda, passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 1°...................................................................................................
Parágrafo único. Dos bairros do Recife."
Água fria passa a se chamar Água suja;
Curado passa a se chamar Epático;
Espinheiro passa a se chamar Lagoa do Ex-pinheiro;
Cordeiro passa a se chamar Foca;
Aflitos passa a se chamar Resfriados (da casa da Barbie);
Graças passa a se chamar Desgraças;
Casa forte passa a se chamar Kdeacasa?;
Afogados passa a se chamar Jassabemosnadar;
Coelhos passa a se chamar Lebristas;
Torre passa a se chamar Farol;
Águas cumpridas passa a se chamar Águas muito cumpridas;
Linha do tiro passa a se chamar marcad´agua;
Recife passa a se chamar Dique vigarista;
"Art. 2°..........................................................
Parágrafo único. Dos bairros de Olinda"
Aguazinha passa a se chamar purquenetuquemoralá;
Rio doce passa a se chamar Rio;
Casa caiada passa a se chamar Casalagada;
Jardim Brasil1 e 2 passa a se chamar Jardim submerso;
Bultrins passa a se chamar Atlântida;
Carmo passa a se chamar Carma;
Peixinhos passa a se chamar Cardume;
Amparo passa a se chamar Ancoradouro;
Jardim atlântico passa a se chamar Atlântico;
Jardim fragoso passa a se chamar Pacífico;
(Saco!)

Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a desde quando essa zona foi invadida pelos amarelos.
Art. 3° Revogam-se as disposições em contrário.
PALÁCIO DO CAMPO DAS SEREIAS, em 24 de maio de 2005.
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Tuesday, May 24, 2005

Baseado em outro


Faca de pão

Dessa vez eles brigaram feio. Na briga anterior combinaram em fazer uma última tentativa; Dar uma última chance ao amor. Amor esse que só tinha três meses, com a intensidade e o desgaste de trinta anos.Os ânimos estavam exaltados. Ela havia batido nele. Dá pra acreditar? Mas ele não revidou. Não sabe como, mas não revidou. Saiu em desabalada carreira para casa. Sim, há cinco minutos estavam abraçados no sofá da casa dela assistindo na TV a monótona programação de uma noite de domingo.
Chovia forte. Ela tranqüilamente pegou um guarda-chuva e o seguiu. Chegando na casa dele o encontrou se enxugando. Ele nem sequer a olhou. Terminou de se enxugar e seguiu em silêncio para um dos quartos da casa. Fechou a porta, abriu a gaveta de um velho criado-mudo retirando de dentro um pequeno embrulho de papel. Maconha. Sim, ele cultivava o nobre hábito de fumar maconha.
Esse era o principal motivo da briga. Pegou em uma estante de ferro à sua frente, uma velha lata de achocolatado, e sacou de dentro um punhado de papel para enrolar cigarros e um isqueiro, devolvendo assim a lata para estante onde também se encontrava um cinzeiro de barro. Sentou relaxadamente em uma velha cadeira de praia, sorriu levemente, abriu o pequeno embrulho derramando a erva na palma da mão.
-Um mato...
Disse sorrindo ironicamente.
Enrolou um grande cigarro usando toda a erva e pois a fumá-lo.

Enquanto isso ela tomava banho furiosa. Achava que ele não teria coragem de fazer isso. Não com ela em casa. Ela havia pedido para nunca fumar na presença dela. Pois odiava vê-lo com "Aquela cara".
Quando ela saiu do banheiro logo sentiu o cheiro. Ficou furiosa; Como nunca havia ficado em toda sua vida. Sentou-se à mesa da cozinha, abaixou a cabeça apoiando-a sobre os braços e chorou feito uma criança perdida.
No quarto, ele pôs para tocar um cd que havia copiado de um amigo do trabalho. Os dois tinham gostos musicais muito distintos. Ela odiava as músicas que ele ouvia e ele idem.
Ela encarou como provocação. Sua boca, ficou mais seca que a dele. Sentiu o ódio percorrer sua carne trêmula antes de se alojar no seu estômago.
Pensou em beber algo. Abriu a geladeira dando de frente com uma lata de aguardente que estava meia.
Apossou-se da lata tomando-a em três doses bem rápidas. Logo sentiu uma leve coceira dentro da cabeça. Quase no cérebro. Sorriu.
Atentou para uma faca que descansava sobre a mesa. Aquelas facas serrilhadas e pontudas usadas geralmente para cortar pão.
Ela não resistiu a tentação, pegou a faca e ficou a observá-la. Constantemente passava os dedos sobre a lâmina e tocava o dedo indicador na ponta.
Já haviam passado trinta minutos quando ele saiu do quarto. Passou pela cozinha e se deparou com ela sentada à mesa ao lado de uma lata de aguardente vazia, pois estava virada, com uma faca em suas mãos.
Diante da cena, pois- se a rir descontroladamente.
Ela então avançou contra ele chorando, o abraçou e transferiu-lhe um único golpe abaixo da axila esquerda. A faca quebrou logo após penetrar o seu pulmão, que não era lá essas coisas...
Ele caiu lentamente olhando-a nos olhos enquanto o sangue escorria-lhe pela boca, levando sua vida.
Ela o olhou, como se ele merecesse a dor que sentia, e foi para casa.
A polícia diante da cena de morte e "drogas", não pôde declarar nada além do esperado:
"Dívida com traficantes."
Uma semana depois, ela se apresentou na delegacia mais próxima assumindo a autoria do crime e respondeu ao processo em liberdade.
No julgamento, a defesa alegou que ela estava sob efeito de drogas perturbadoras; álcool e maconha. Ela foi condenada a cumprir cinco anos em regime fechado. Após dois anos no presídio conheceu o irmão de uma colega de cela, por quem se apaixonou.
Casou-se logo quando se tornou livre. Hoje, é uma feliz mãe de dois filhos, um casal cuja existência não lhe permite esquecer o seu ato de desespero.
O rapaz, mais velho, tem o nome de seu finado namorado e a moça chama-se Maria Joana.

Eu amo finais felizes.
Posted by Hello

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Monday, May 23, 2005

Só pra começar...

  


"Não fosse o Cabral

De: Penniman / Bocage / Collins / Smith
Versão: Raul Seixas

Tudo aqui me falta
A taxa é muito alta
Dane-se quem não gostar

Miséria é supérfluo
O resto é que tá certo
Assovia que é prá disfarçar

Falta de cultura
Ninguém chega à sua altura
Ó Deus!
Não fosse o Cabral

Por fora é só filó
Dentro é mulambo só
E o Cristo já não 'guenta mais

Cheira a fecalonga
E canta La Paloma
Deixa meu nariz em paz

Falta de cultura
Ninguém chega á sua altura
Ó Deus!
Não fosse o Cabral

E dá-lhe ignorância
Em toda circunstância
Não tenho de quem me orgulhar

Nós não temos história
É uma vida sem vitórias, eu
Duvido qu'isso vá mudar

Falta de cultura
Prá cuspir na estrutura
e que culpa tem Cabral?
Ai meu Deus."


É só o que eu vou escrever aqui; Os assuntos chatos que ninguém
gosta de lembrar porque fogem ao modismo, novelas, programas
vespertinos para donas de casa, brega,( movimento musical com
vocalistas e dançarinas que fazem a palavra "puta" parecer um
termo bem saudável)e etc.
Só quero deixar registrado o meu protesto e fazer perguntas cretinas
do tipo:
Alguém pode imaginar o que aconteceria se uma grande quantidade
de Brasileiros simplesmente deixassem de pagar as contas geral,
sob forma de protesto contra a CARGA TRIBUTÁRIA, aumentos,
violência e outras coisas que nos deixam cada dia mais sem condições
de manter o respeito depois de "dar dois"?
Pra onde vai tanto dinheiro?
Não quero mais pagar pro governo me foder!
Se for pra me foder, eles que paguem!